O gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris) é um marsupial comumente encontrado no Brasil inteiro. Vive em vários tipos de ecossistema, como o cerrado, a caatinga, os banhados e o pantanal, habitando capoeiras, capões, matas e áreas de lavoura, além de se adaptar muito bem à zona urbana, onde encontra farta e variada alimentação em meio aos dejetos domésticos.
Como todo gambá, ele também emite líquido fétido das glândulas axilares, que utiliza como defesa e na fase do cio, para chamar o parceiro. Por seu gosto aguçado pelo álcool, o gambá-de-orelha-branca foi adotado como mascote do Clube Náutico Capibaribe em 1934.
Entre 1993 e 2002, duas outras espécies próximas, Didelphis imperfecta e D. pernigra, respectivamente da Guiana e dos Andes, eram consideradas subespécies desta.
Na parte oriental do Nordeste do Brasil (Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará), é conhecido por timbu ou cassaco. Nas regiões Norte e Sul brasileiras, é denominado popularmente mucura, e na Bahia é chamado sarigué, sariguê, saruê ou ainda sarigueia, enquanto que no Paraguai e Mato Grosso é conhecido como micurê. Nos Estados Unidos da América se denomina opossum.
O nome gambá tem origem na língua tupi-guarani, na qual gã'bá ou guaambá significa "mama oca", uma referência ao marsúpio, a bolsa ventral onde se encontram as mamas e onde os filhotes vivem durante parte de seu desenvolvimento.
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